Com um universo tão grande "à nossa volta", possivelmente haverá uma estrela que tenha a sua zona habitável. Nesse sentido, foi encontrado um planeta Super-Terra perto da zona habitável de uma estrela anã vermelha a apenas 37 anos-luz do nosso.
Esta é a primeira descoberta do Telescópio Subaru e oferece uma oportunidade de investigar a possibilidade de vida em planetas em torno de estrelas próximas. Com um primeiro resultado tão bem sucedido, podemos esperar que o Telescópio Subaru descubra mais candidatos a planetas habitáveis em torno das anãs vermelhas.
Nos comprimentos de onda infravermelhos, as anãs vermelhas são mais brilhantes. Assim, o Centro de Astrobiologia no Japão desenvolveu um instrumento de observação infravermelha montado no Telescópio Subaru para procurar sinais de planetas em torno de estrelas anãs vermelhas. O instrumento é chamado IRD para Doppler infravermelho, o método observacional utilizado nesta investigação.
Uma Super-Terra pode abrigar vida aqui tão perto?
Os primeiros frutos desta nova investigação são os sinais de uma Super-Terra quatro vezes superior à massa da Terra que circunda a estrela Ross 508, localizada a 37 anos-luz de distância na constelação da Serpente.
Este planeta, Ross 508 b, tem um ano de apenas 11 dias da Terra, e situa-se no limite interior da zona habitável em torno da sua estrela hospedeira.
Curiosamente, há indicações de que a órbita é elíptica, o que significaria que para parte da órbita o planeta estaria na zona habitável, a região onde as condições seriam adequadas para a existência de água líquida na superfície do planeta. A existência de água ou vida são questões de estudo mais aprofundado.
Bun'ei Sato, Professor no Instituto Tecnológico de Tóquio e o principal investigador nesta investigação, comentou:
'Passaram 14 anos desde o início do desenvolvimento da IRD. Continuámos o nosso desenvolvimento e investigação com a esperança de encontrar um planeta exatamente como o Ross 508 b.'
Com equipamento mais sofisticado, alguns planetas poderão ser descobertos a orbitar estrelas vermelhas. O trânsito planetário nestas estrelas é mais complicado de se perceber.
fonte: encurtador.com.br/euMNS
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