Todos os anos caem na Terra 5.000 toneladas de poeira extraterrestre. Estamos constantemente a ser alvo de colisões com micrometeoritos, asteroides, poeira interplanetária de cometas e outro material. No entanto, estamos há mais de 100 anos livres de grandes impactos.
A NASA realizou hoje com sucesso um teste importante que respondeu a algumas questões e poderá no futuro salvar planeta.
Assim, o DART foi um teste ao nosso hipotético poder para desviar um asteroide perigoso. No entanto, se quiser perceber o dano que teria uma destas rochas ao colidir com o nosso planeta, simule usando o serviço Asteroid Map.
O último grande impacto ocorrido entre uma rocha espacial e um continente data de há 114 anos.
Segundo os relatos, um objeto celeste invadiu a atmosfera, no dia 30 de junho de 1908, e, com o atrito, provocou uma explosão com potência mil vezes maior que a da bomba de Hiroshima. Esta "colisão" só não se tornou em uma tragédia humana porque a rocha extraterrestre caiu em um lugar desabitado, na região de Tunguska, na Sibéria (no norte da Rússia).
Os astrónomos pensam que o asteroide tinha aproximadamente 70 metros de diâmetro e, por ser tão grande e rápido, não resistiu ao atrito com a atmosfera e incendiou-se provocando depois a sua destruição ainda no ar.
Por exemplo, o Apófis é um asteroide com cerca de 400 metros de diâmetro, que causou um breve período de preocupação em dezembro de 2004 porque as observações iniciais indicavam uma probabilidade pequena (até 2,7%) de que poderia atingir a Terra em 2029.
Novas observações melhoraram as predições e eliminaram a possibilidade de um impacto na Terra ou na Lua em 2029. Entretanto, dizem, ainda há uma possibilidade de impacto. Isto é, no seu voo pela nossa vizinhança em 2029 o Apófis poderá passar por uma fenda de ressonância gravitacional, uma região não maior que 600 metros, e isso poderá mudar o rumo desta rocha e provocar um impacto direto no dia 13 de abril de 2036.
É esta possibilidade que mantém o asteroide no Nível 1 da escala de perigo de impacto de Turim desde agosto de 2006.
Assim, se quiser perceber os danos que um asteroide causará, poderá usar o serviço Asteroid Map. Este irá dizer com base no tamanho do objeto, da área afetada e de outros componentes, o nível de destruição.
fonte: https://is.gd/SoFwFt
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