Depois de a Rússia ter anunciado no passado dia 21 a mobilização parcial, a representação diplomática alertou que as autoridades russas poderão "começar a negar a dupla cidadania aos norte-americanos e o acesso à assistência consular para impedir a sua saída do país".
A Embaixada dos Estados Unidos na Rússia emitiu esta quarta-feira um novo alerta de segurança para os cidadãos norte-americanos, pedindo-lhes que deixem o país "de imediato", apesar dos poucos voos comerciais disponíveis devido à invasão russa da Ucrânia.
Em um comunicado, a representação diplomática dos Estados Unidos em Moscovo advertiu que "os voos comerciais são atualmente extremamente limitados, de modo que por vezes não há nenhum disponível".
No entanto, a embaixada confirmou que as rotas terrestres para sair do território russo ainda estão abertas.
"Se quiser sair da Rússia, deve fazer os preparativos necessários o mais rápido possível. A embaixada dos EUA está neste momento muito limitada na prestação de assistência aos cidadãos norte-americanos e as condições podem se tornar cada vez mais limitadas", segundo a informação.
Em um comunicado, a embaixada dos EUA falou que a representação diplomática irá fornecer todas as informações necessárias sobre as possibilidades de acesso aos países vizinhos.
"Os cidadãos norte-americanos não devem viajar para a Rússia e aqueles que residem no país ou em território russo devem partir de imediato"
Também esta quarta-feira, a Polónia e a Bulgária apelaram aos respetivos cidadãos que abandonem a Rússia o mais rápido possível, recorrendo aos meios de transporte disponíveis.
Os Governos de Varsóvia e Sófia receiam que seja cada vez mais difícil abandonar o território russo.
O anúncio de Moscovo da mobilização de 300 mil reservistas, feito na semana passada, está a desencadear o êxodo de um grande número de homens russos em idade militar que se recusam a lutar na Ucrânia, alvo de uma ofensiva militar russa desde fevereiro passado.
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