quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Chegámos aos 8 mil milhões de pessoas no Planeta

Chegámos aos 8 mil milhões de pessoas, o que é que isto significa para o planeta?

O planeta atingiu um novo marco significativo de habitantes: 8 mil milhões. Só por volta 1800 é que se chegou aos primeiros mil milhões de pessoas, sendo que a partir daí foi cada vez mais rápido o crescimento da população. Ásia e África são os continentes que mais contribuem.

Foi há apenas 11 anos que se atingiram os 7 mil milhões de habitantes, o que se traduz num crescimento nunca atingido na História da humanidade. Até 2080, está previsto que o mundo atinja o pico de 10,4 mil milhões de pessoas, número que se estima que se mantenha até 2100. Ásia e África foram os continentes que mais contribuíram para o desenvolvimento populacional a que se tem assistido.

Segundo as Nações Unidas, a população mais que triplicou entre 1950 e 2020. No entanto, atualmente já não está a crescer ao mesmo ritmo. A população mundial está agora a aumentar ao ritmo mais lento desde os anos 1950, tendo descido para menos de 1% por ano em 2020. A maior expectativa de vida também contribuiu para se chegar aos 8 mil milhões, num momento em que o número de pessoas que chega aos cem anos é cada vez maior.


E o planeta?

A pressão sobre os recursos naturais do planeta sente-se cada vez mais. Muitos recursos do ecossistema, como a água potável e o ar que respiramos, estão a ficar comprometidos. Todos os anos se marca o dia de sobrecarga da Terra, que é o dia em que a pressão humana sobre os recursos naturais é superior à capacidade regenerativa dos ecossistemas em cada ano.


"O dia de sobrecarga da Terra está a acontecer cada vez mais cedo. No final dos anos 70, por exemplo, este dia era praticamente no final do ano, e este ano aconteceu a 28 de julho".


Os oceanos, florestas e solos, responsáveis pela absorção de muito do dióxido de carbono libertado a mais para a atmosfera, são meios que estão perto da saturação.

A forma como as populações se alimentam também começa a ter consequências para o planeta. 

"No mundo desenvolvido comemos três vezes mais carne do que aquilo que é considerado saudável".

As alterações climáticas também são uma grande pressão nos fluxos migratórios. Ou seja, em várias partes do mundo cidades e países estão a ser impactados pelo clima, o que obriga as pessoas a migrar para lugares mais seguros.




O caso da China

É na Ásia que vive mais de metade da população mundial. A China deu um grande contributo ao mundo em termos de crescimento da população. 

No final da década de 1970, a China implementou a política do filho único de forma a reduzir o crescimento populacional e facilitar o acesso a um sistema de saúde e educação de qualidade. Esta política está a provocar graves consequências como o aumento do envelhecimento da população. Porém, o país acabou por recuar nesta medida, mas a própria população continuou a abster-se de ter filhos.

Atualmente, a China é o país mais populoso do mundo, mas pode ser ultrapassada no próximo ano pela Índia, de acordo com o relatório World Population Prospects 2022 divulgado pelas Nações Unidas.

Em 2021, o estado mais populoso da Índia, Uttar Pradesh, propôs uma política semelhante à chinesa, em que os casais apenas poderiam ter dois filhos. Para tentar atrair adeptos desta medida, a legislação oferecia benefícios como a redução de impostos, empréstimos para a construção ou compra de casa. As consequências a longo prazo com que a China se deparou complica a decisão de passar a lei esta decisão.


fonte: https://is.gd/c79kbd

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