Nunca se comprovou a existência de vida inteligente fora da Terra, avisa a NASA
Nos últimos anos a curiosidade por vida inteligente fora da Terra, tem se desenvolvido muito, ajudada por tecnologias como o telescópio James Webb que veio permitir um estudo mais pormenorizado de outros planetas e uma pesquisa mais próxima de outras civilizações. No entanto, nunca se comprovou a existência de vida inteligente fora da Terra e a NASA avisa que, provavelmente, nunca se vai encontrar.
Um grupo de cientistas da Agência Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA), publicou um artigo no qual apresenta a sua teoria do “Grande Filtro” que diz que “qualquer vida inteligente extraterrestre já desapareceu”.
Os cientistas admitem a eventual existência de diversas civilizações, desde que o Universo foi criado, mas qualquer civilização inteligente foi destruída antes de chegar a um ponto de evolução suficientemente sofisticado para conseguir contactar a Terra.
A tese defende que qualquer civilização inteligente – incluindo a humana – sofre de desequilíbrios profundamente enraizados, que se podem “deteriorar rapidamente no Grande Filtro universal” – o que também virá a acontecer com a inevitável extinção da civilização humana.
Guerra nuclear, pandemias, inteligência artificial descontrolada, choques com asteroides e cometas, e alterações climáticas podem ser ameaças à nossa existência se não forem travadas a tempo.
Um outro estudo, este publicado na Scientific American, também vem revelar que, muito provavelmente, nunca terá havido vida em Marte.
Embora saibamos que o Marte primitivo era mais húmido, mais quente e mais habitável do que o mundo desértico liofilizado de hoje, os pesquisadores ainda não encontraram nenhuma prova direta de que qualquer tipo de vida tenha ocupado a superfície marciana.
Usando modelos de clima e terreno para recriar Marte como era há quatro mil milhões de anos, pesquisadores franceses concluíram que os micróbios podem ter prosperado apenas alguns centímetros abaixo de grande parte da superfície do Planeta Vermelho, protegidos contra a forte radiação cósmica pelo solo sobrejacente. Mas essa biosfera enterrada acabaria por recuar mais fundo no planeta, talvez para sua destruição, impulsionada por temperaturas congelantes resultantes da sua própria criação.
O estudo, publicado na Nature Astronomy, propõe que esses hipotéticos micróbios antigos engoliram hidrogénio e dióxido de carbono da atmosfera marciana e, por sua vez, produziram metano. Todas as três substâncias podem atuar como gases de efeito estufa, o que significa que mudanças na abundância de cada uma podem ter efeitos significativos na temperatura da superfície de um planeta. Nesse caso, a redução líquida dos gases de efeito estufa atmosféricos dessa suposta biosfera “metalogénica” teria desencadeado um arrefecimento global que cobriu a maior parte da superfície de Marte com gelo, ajudando a criar o estado atual inóspito e estéril do planeta.
“Resumidamente, o que dizemos é que a vida, quando aparece no planeta e nas condições certas, pode ser autodestrutiva”,
diz Boris Sauterey, pós-doutorado na Universidade Sorbonne em Paris e principal autor do artigo.
“É essa tendência autodestrutiva que pode estar a limitar a capacidade de a vida emergir amplamente no universo”, finaliza.
Sem comentários:
Enviar um comentário