Pesquisadores do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) estudaram cuidadosamente a estrutura e características do silício e encontraram sinais da "quinta força".
De acordo com o comunicado de imprensa publicado, essa descoberta nos ajudará a expandir nosso conhecimento sobre a natureza.
Simplificando, precisamos entender que o mundo é três dimensões do espaço, ou seja, norte-sul, leste-oeste e para cima, e uma dimensão do tempo (passado-futuro). No entanto, como o grande físico Albert Einstein sugeriu, a massa distorce o espaço e o tempo.
Além da gravidade, a única força eletromagnética conhecida, na década de 1920 Oskar Klein e Theodor Kaluza propuseram uma hipótese de cinco dimensões para explicar as forças da natureza.
Quando os físicos decidiram aplicar a teoria das cordas para explicar por que a gravidade é tão fraca, surge a ideia de uma quinta dimensão que poderia explicar a presença da matéria escura.
Para entender melhor a estrutura cristalina do silício, os pesquisadores do NIST bombardearam-no com nêutrons e mediram a intensidade. Quando os nêutrons passam por uma estrutura cristalina, geram ondas persistentes entre linhas atômicas.
Quando essas ondas colidem, elas geram padrões sutis (oscilações de Pendellesung) que dão informações sobre a força dos nêutrons com os quais os nêutrons colidem dentro da estrutura.
Cada força é mediada por partículas portadoras cujo alcance é inversamente proporcional à sua massa.
Como resultado, uma partícula sem massa, como um fóton, tem um alcance infinito, e vice-versa. Limitando o alcance sobre o qual uma força pode agir, pode-se também limitar seu poder.
Testes recentes tornaram possível limitar a força de uma hipotética quinta força em uma escala de comprimento de 0,02 a 10 nanômetros, definindo o intervalo em que se pode procurar a quinta dimensão em que esta força opera.
Segundo os pesquisadores, novas pesquisas nessa área podem levar à descoberta da quinta dimensão.
fonte: https://is.gd/hhuW65
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